Ele trabalha com avaliação e reabilitação neuropsicológica. O paciente procura com uma determinada queixa, seja por ele próprio ou por encaminhamento médico. Um psicólogo que detecta algo durante o tratamento clinico. Também aquele professor que observa o bom rendimento ou a falta deste no seu aluno. O fonoaudiólogo ou educador físico, enfim todos os profissionais podem realizar esse encaminhamento.
O próprio paciente que muitas vezes assistindo um filme começa a identificar-se com os sintomas e busca ajuda. Qualquer pessoa pode procurar a avaliação neuropsicológica, porém é necessário ter uma demanda/ queixa ou uma dúvida a respeito do funcionamento cerebral. Por exemplo, um idoso que julga estar ficando “esquecido”.
Este esquecimento pode ser relevante, principalmente se na família existe um histórico de doenças neurodegenerativas, como por exemplo, a doença de Alzheimer.
Outras pessoas acham que são esquecidas, e dizem que tem pouca memória, mas na realidade, muitas vezes esse comportamento pode estar associado a uma auto cobrança consigo mesmo. Nessas situações também a avaliação poderá ajudar a melhor compreender esse “esquecimentos” , se esta tudo bem com a sua memória, ou não.
Os transtornos são usados como expressões populares para falar de esquecimentos, tristezas, ansiedades. Então muitas vezes ao dizer sobre falta de memória, desatenção, e até depressão, mas nem sempre trata-se exatamente de um diagnóstico de transtorno neurodegenerativo, um déficit de atenção e depressão.
Nessas colocações não estão relacionadas a um diagnóstico, e sim de uma supervalorização daquele sintoma ou daquele momento especifico que a pessoa está vivendo, mas é importante que seja averiguado, então cabe sim uma avaliação.