Inicialmente realiza-se uma entrevista clínica, uma anamnese para ter o histórico da paciente e da evolução de sintomas conhecer o estado pré- mórbido, isto é como o paciente era antes de adoecer.
É sempre importante contar com um familiar, principalmente no atendimento de crianças e também dos idosos. Em casos de amnésia fica difícil para o paciente contextualizar os fatos sozinho. Um familiar que conheça bem o paciente poderá ajudar.
O neuropsicólogo precisa conhecer de neuroanatomia humana e das doenças que acometem o sistema nervoso central para fazer a relação dos sintomas trazidos pelo paciente com as patologias e construir hipóteses diagnósticas para buscar a certificação, ou não, das patologias e para saber qual a melhor ferramenta a ser utilizada.
Deve-se além dos testes fazer observações comportamentais, como o paciente funciona, sua cognição: percepção, atenção, memória, inteligência, visuopercepção, linguagem e Funções executivas. O funcionamento cognitivo deve funcionar como, por exemplo, uma orquestra. Onde todo instrumento tem o seu valor.
Uma orquestra deve ser regida por um maestro, pois cada instrumento tem sua hora de atuar e tudo precisa estar funcionando bem, em harmonia. Assim a cognição também funciona.
Em uma avaliação neuropsicológica, comparando com a orquestra, todos os instrumentos são avaliados, até o maestro. Como as informações entram, como elas recebem essas informações e armazenam e como elas são processadas e de que forma elas saem. Normalmente utiliza-se varias ferramentas.
Normalmente uma avaliação para ser concluída leva de 4 a 6 sessões, dependendo muito do funcionamento de cada um. O profissional deve sempre avaliar o rendimento do paciente para que ele não se sinta cansado, pois o cansaço é um viés na avaliação.
É importante levar em consideração o melhor horário para o paciente. Normalmente cada sessão tem uma duração de 50 minutos. Pode ser realizada uma vez por semana, dependendo da urgência poderá realizar em um período mais curto.
